Recanto obscuro de uma existência- Conciência x Atual

TA NA HORA

A minha parte eu faço - Cirugia Moral 1995

Na rua só até as 10

Conciência Humana

Consciência Humana é un grupo de rap brasileiro, formado na cidade de São Paulo, mais especificamente em São Mateus, no ano 1990. É conhecido polas suas letras duras, sofrendo ameaças de morte por parte da policia, tendo unha forte disputa com um antigo capitão da PM, Roberval Conte Lopes Lima, (São Paulo, 14 de maio de 1947), é um político e ex-policial militar brasileiro, integrante da chamada bancada da bala.

Historia

O grupo foi formado em 1990, na Zona Leste de São Paulo, sendo os integrantes Preto Aplick, W.G.I. e DJ Andermand. Em 1992, Andermand deixou o grupo e depois de 6 meses DJ Adriano foi convidado a participar do grupo Consciência Humana. DJ Adriano ficou no grupo durante doze anos, entre 1992 e 2004, Quando se foi e no seu lugar foi contratado DJ Master Jay, ex-integrante de Sistema Negro. No entanto, Master Jay ficou um ano mais e logo foi substituído pelo DJ e produtor musical LUIZDRR.

Em 1992, Consciência participou na coletânea Projeto Rap Brasil, coo os temas "Navio Negreiro" e "Cidade Sem Lei", que começaram a ser tocadas na Rádio Metropolitana FM. O grupo publicou o seu primeiro disco em 1994, chamado Enxergue Seus Próprios Erros, onde foram apresentadas canções de êxito como "Tá na Hora" e "Sangue B".[2] Dois anos depois, CH montou o seu próprio selo discográfico, chamado D.D.R Produções, onde, com a ajuda de Porte Ilegal, lançaram o single "Lei da Periferia".

No ano seguinte, com seu próprio selo, publicou o segundo álbum do grupo, titulado Entre a Adolescência e o Crime, com temas como "Lembranças", "Amigo de Infância" e "Viagem". Em 1999, foi gravado o primeiro videoclipe, da musica "Entre a Adolescência e o Crime". em 2001 foi criada a união dos grupos Consciência Humana, De Menos Crime e Unegro, que deu origem a Homens Crânios, que lançaram o álbum D.R.R Invadindo o Sistema.

Em 2003, o grupo foi convidado polo selo Zâmbia Fonográfica para gravar o seu terceiro álbum, Agonia do Morro. Este contou com a participação de artistas como Beth Carvalho, Facção Central, De Menos Crime, Trilha Sonora do Gueto, entre outros. 

Discografía

Agonia do morro
Entre a adolescência e o crime
Enxergue seus próprios erros
Firma forte
Lei da periferia

Cirurgia Moral

   Cirurgia Moral

 É um grupo brasileiro de rap e hip hop formado em Ceilândia, no Distrito Federal. Iniciou suas atividades em 1993, e desde então, lançou diversos álbuns sob o comando do vocalista Rei.

História

O Cirurgia Moral iniciou suas atividades em 1993 no Distrito Federal, com Rei (MC) e os DJs China e W. Seguindo o padrão de outros grupos criados no mesmo período como Racionais MC's, Pavilhão 9 e Facção Central a banda usou como seus principais temas a desigualdade social e o relato da vida nas periferias brasileiras.  Após realizar diversos shows por Brasília, lançaram uma fita demo para conseguir uma gravadora para o lançamento do primeiro disco. No ano seguinte, o primeiro álbum foi gravado e colocado no mercado pelo selo independente Discovery: Cérebro Assassino.  Foi lançado apenas no formato de vinil, contando com faixas acústicas e a participação do grupo Câmbio Negro. O disco vendeu 6 mil cópias e fez com que Cirurgia Moral fosse escolhido como o grupo "Revelação do Ano" na categoria Rap em um evento da Metrô FM de São Paulo.

Em 1995, o grupo contou com a participação de DJ Jamaika, ex-Câmbio Negro, para produzir o segundo álbum, este intitulado A Minha Parte eu faço, que foi feito apenas por Rei e o DJ W.  As músicas que obtiveram maior sucesso foram "Gospel Gangsta" e "Falsa Malandragem", que ajudaram a venda a girar em torno das 12 mil cópias.  Em 1998, o grupo fez a regravação do CD Cérebro Assassino com a inclusão de três faixas bônus e logo em seguida lançou o terceiro álbum, Respeito a Quem Merece.  Ele mostra a evolução na maturidade dos dois integrantes, que comporão músicas com grande repercussão na periferia brasileira, nomeadamente “Mortos Amados”, “Quem Vive do Crime - Sinal da Cruz”, “Dorme Neném” e a faixa título. Após, o grupo lançou outro álbum, Cara Você Vive, Coroa Você Morre.  Em 2008, Rei e W agora contando com a participação de Kabala, lançaram Num Dá Nada... Se Der é Pouca Coisa, que contou com aparições especiais de Tribo da Periferia, Realidade Cruel, Inquérito e DJ Jamaika.  E 2010 ele lança um CD com Duckjay (Tribo Da Periferia) chamado " Latro - Terra De Gladiador ".

Discografia

Cérebro assassino 
A Minha Parte Eu Faço 
Respeito a quem merece 
Coroa você vive cara você morre 
Remixes vol 1
As Melhores
Não da nada... se der é pouca coisa

Alibi

Alibi

Grupo de Rap liderado por Dj Jamaika.

DJ Jamaika (Brasília, DF, 1971) é um cantor de rap brasileiro. Começou sua carreira, na cidade de Ceilândia, no Distrito Federal, e foi um dos pioneiros do movimento de rap do Distrito Federal. Juntamente com seu irmão, Kabala, liderou o grupo de rap Álibi, que também tinha em sua primeira formação GOG e Rei, ambos do Cirurgia Moral.

Também ajudou a fundar o aclamado grupo Câmbio Negro, autor de um dos clássicos do rap brasileiro, "Sub-Raça". Na carreira solo, sua música mais conhecida é "Tô Só Observando". O rapper lançou seus discos pela gravadora Discovery G1.

No início de 2002, Jamaika tornou-se evangélico e passou a compor no segmento do rap gospel. Apesar da mudança de estilo musical, o artista continuou com grande aceitação dos antigos fãs.

Alibi - Abutre {1º Edição} (1995)
Alibi - Abutre (1995)
Alibi - Pague pra entrar e reze pra sair (1997)
Alibi - A posse nunca morre (2001)

Quem é o Dj Theo Werneck.

DJ Theo Werneck: 

Um dos primeiros a trazer o rap para o Brasil

Conhecendo um pouco de sua história.

Ator, músico, produtor e pesquisador musical, DJ, Theo Werneck começou aos 16 anos nos bastidores do teatro. Foi por acaso que teve a chance de subir ao palco, substituindo um ator, já que, como contra-regra, sabia todas as falas.

Como Ator atuou em programas como Revistinha, Rá-Tim-Bum, Castelo Rá-Tim-Bum(todos da tv cultura sp) e Telecurso 2000 (tv globo e tv educativa, 170 capítulos como protagonista, personagem Machado do curso de português.). 

Protagonista do curta-metragem "E no meio passa um trem" da produtora O2, dirigido por Fernando Meirelles e Nando Olival, pela sua atuação no filme, foi premiado como melhor ator nos Festivais de Gramado e Recife ambos em 1999, dividindo o prêmio com o parceiro de elenco Bruno Giordano. 

Participou também como ator dos filme "Domésticas" de Fernando Meirelles, "Durval Discos" e "É proibido Fumar" de Anna Muylaert. 

Formado em Artes Plásticas pela Faap, Theo Werneck sempre se dedicou a música. Nos anos 80, fez sucesso ao lado de Marisa Orth no grupo "Luni" que também se utilizava de intervenções teatrais e performances, como cantor e guitarrista. 

No Programa Super Positivo,da Tv Bandeirantes,ao lado de Sabrina Parlatore e Otaviano Costa, Theo Werneck além da produção musical e trilha sonora, fazia reportagens que apontavam caminhos aos jovens, mostrando trabalhos sociais em que as pessoas pudessem se envolver, dando assim continuidade ao trabalho comunitário que desenvolveu á 8 anos na zona norte de São Paulo, com 60 crianças que eram assistidas por 20 profissionais em atividades diversas, inclusive aulas de artes. 

Participa também da banda "Cablocada", que une rock a musica de raiz brasileira juntamente com seu irmão Márcio Werneck. 

No ano de 1997, foi convidado pelo diretor LP Simonetti para trabalhar no Programa H ao lado de Luciano Huck na tv bandeirantes em São Paulo. 

Como dj trabalhou também no programa "Charme" do SBT ao lado de Adriane Galisteu, na TV Record no programa dominical "Tudo é Possível" ao lado da apresentadora Eliana. 

Dj desde 1987 Theo Werneck continua discotecando ,sempre com enfase na musica negra brasileira e internacional, suas influencias e ramificações e como pesquisador musical fez o trabalho de pesquisa para o filme "Carandiru" de Hector Babenco. 

repertório :Dj desde 1987 Theo Werneck continua discotecando, sempre com enfase na musica negra brasileira e internacional, suas influencias e ramificações, na música brasileira dançante e suas influencias no globo. Sambarock, Sambasoul, gafieira, Jorge Benjor, Tim Maia, Fernanda Abreu, Monobloco,o funk dos anos 70 de James Brown, 

disco funk, raridades, Hip hop, Soul. 

Participou também como integrante (voz , guitarra e lap steel ) da banda do projeto "Brasil Rock Stars" de Andreas Kisser (guitarrista da banda Sepultura) que já teve como convidados Paralamas do Sucesso, Samuel Rosa do Skank, Nando Reis, Toni Belloto(Titas) Andre Cristovam,entre outros. 

Ao lado de Paulo Tonella e B.G da gaita forma o Grupo "Theo Werneck Blues Trio"voltado para as raízes do Blues com repertorio centrado no blues rural acústico americano como ,Robert Johnson, Mississípi John Hurt, Skip James entre outros. E agora gravam o primeiro cd do banda. Dentro do trabalho de pesquisa das raízes do Blues tem apresentado workshops e encontros sobre o assunto.Hoje o "Theo Werneck Blues Trio" tem o músico e produtor Amleto Barboni tocando um dos violões que compõem a banda. 

(www.myspace.com/theowerneckbluestrio)... 

É também um dos fundadores do projeto Audio-visual e musical A banda OKEARO que pesquisa o universo dos Afroglobalgrooves Ou a música da Africa se espalhando pelo Brasil e pelo Mundo.(www.myspace.com/okearo) 

Participa mensalmente como DJ dos projetos: "Bendita Festa" : festa organizada pelas produtoras culturais Ana Carmo e Alice Coutinho também voltado para música brasileira dançante e suas influencias no globo. "Sambacanagroove" : ao lado do jornalista Israel do Vale, projeto voltado para o samba, samba de raiz, e suas ressonâncias na musica popular brasileira contemporânea.

DJ Theo Werneck - Rap O+ (2000)

RAP NACIONAL

O que é o Rap

A termo RAP significa rhythm and poetry ( ritmo e poesia ). O RAP surgiu na Jamaica na década de 1960. Este gênero musical foi levado pelos jamaicanos para os Estados Unidos, mais especificamente para os bairros pobres de Nova Iorque, no começo da década de 1970. Jovens de origens negra e espanhola, em busca de uma sonoridade nova, deram um significativo impulso ao RAP.

O rap tem uma batida rápida e acelerada e a letra vem em forma de discurso, muita informação e pouca melodia. Geralmente as letras falam das dificuldades da vida dos habitantes de bairros pobres das grandes cidades. As gírias das gangues destes bairros são muito comuns nas letras de música rap. O cenário rap é acrescido de danças com movimentos rápidos e malabarismos corporais. O break, por exemplo, é um tipo de dança relacionada ao rap. O cenário urbano do rap é formado ainda por um visual repleto de grafites nas paredes das grandes cidades.

No começo da década de 1980, muitos jovens norte-americanos, cansados da disco music,  começaram a mixar músicas, e criar sobre elas, arranjos específicos. As músicas de James Brown, por exemplo, já serviram de base para muitas músicas de rap. O MC ( mestre-de-cerimônias) é o responsável pela integração entre a mixagem e a letra em forma de poesia e protesto. É considerado o marco inicial do movimento rap norte-americano, o lançamento do disco Rapper’s Delight, do grupo Sugarhill Gang.

Entendendo o Rap

Geralmente, o rap é cantado e tocado por uma dupla composta por um DJ ( disc-jóquei ), que fica responsável pelos efeitos sonoros e mixagens, e por MCs que se responsabilizam pela letra cantada. Quando o rap possui uma melodia, ganha o nome de hip hop.

Um efeito sonoro muito típico do rap é o scratch (som provocado pelo atrito da agulha do toca-discos  no disco de vinil). Foi o rapper Graand MasterFlash que lançou  o scratch e depois deles, vários scratchings começaram a utilizar o recurso : Ice Cube, Ice T, Run DMC, Public Enemy, Beastie Boys, Tupac Shakur, Salt’N’Pepa, Queen Latifah, Eminem, Notorious entre outros.

Anos 80: auge do rap e mudanças.

Na década de 1980, o rap sofreu uma mistura com outros estilos musicais, dando origem à novos gêneros, tais como: o acid jazz, o raggamufin (mistura com o reggae) e o dance rap. Com letras marcadas pela violência das ruas e dos guetos, surge o gangsta rap, representado por Snoop Doggy Dogg, LL Cool J,  Sean Puffy Combs, Cypress Hill, Coolio entre outros.
Nas letras do Public Enemy, encontramos mensagens de cunho político e social, denunciando as injustiças e as dificuldades das populações menos favorecidas da sociedade norte-americana. É a música servindo de protesto social e falando a voz do povo mais pobre.

Movimento Rap no Brasil

O rap surgiu no Brasil em 1986, na cidade de São Paulo. Os primeiros shows de rap eram apresentados no Teatro Mambembe pelo DJ Theo Werneck. Na década de 80,  as pessoas não aceitavam o rap, pois consideravam este estilo musical como sendo algo violento e tipicamente de periferia.

Na década de 1990, o rap ganha as rádios e a indústria fonográfica começa a dar mais atenção ao estilo. Os primeiros rappers a fazerem sucesso foram Thayde e DJ Hum. Logo a seguir começam a surgir novas caras no rap nacional: Racionais MCs, Pavilhão 9, Detentos do Rap, Câmbio Negro, Xis & Dentinho, Planet Hemp e Gabriel, O Pensador.

O rap começava então a ser utilizado e misturado por outros gêneros musicais. O movimento mangue beat, por exemplo, presente na música de Chico Science & Nação Zumbi fez muito bem esta mistura.

Nos dias de hoje o rap está incorporado no cenário musical brasileiro. Venceu os preconceitos e saiu da periferia para ganhar o grande público. Dezenas de cds de rap são lançados anualmente, porém o rap não perdeu sua essência de denunciar as injustiças, vividas pela pobre das periferias das grandes cidades.

Creditos: http://www.suapesquisa.com/rap/